Posts Tagged ‘sorriso’

É uma sensação intensa, extremamente boa, que me deixa sorrindo por horas, que eu quero que dure pra sempre, que me faz sorrir, que me faz sentir vivo.

É aquele sentimento de querer estar perto, de querer cuidar e ser cuidado, de ficar com saudade logo depois de se despedir, de se sentir confortável e seguro.

É pensar em você a todo momento, e a todo momento querer estar junto.

É amar quem eu sou, com todos meus defeitos, e aprender a melhorar.

É amar quem você é, com todos seus defeitos, que o tornam mais perfeito.

É aguentar as brincadeiras e manias de cada um, é ser paciente, é ensinar, é repreender.

É fazer nada.

É fazer tudo.

É demonstrar o que sinto, e aproveitar todas as oportunidades para não se arrepender depois.

É ser romântico, louco, bobo.

É simplesmente…

Apesar de tudo isso, ainda não sei explicar.

Não sei explicar o modo como meu coração canta ao te ver, como me sinto leve e feliz ao estar ao seu lado.

Não sei explicar aquele nervosismo, aquelas borboletas dançando em meu estômago, toda vez que você olha para mim.

Não sei explicar o quanto eu gosto dos seus abraços, dos seus carinhos e dos seus beijos.

Não sei explicar o modo como você colore meus dias com seu sorriso.

Não sei explicar o modo como você me faz rir com as coisas mais triviais do dia a dia.

Não sei explicar essa felicidade inquietante que corre em minhas veias.

Não sei explicar…

Não sei explicar…é simplesmente…

Amor.

The Boy in the Road

Posted: 2013.Julho.29. in Sem categoria
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She was walking down the road she always took to go back home, humming silly melodies, when she saw something that made her stop. Sitting in the middle of the road there was a boy embracing his legs, with his face buried in his arms.

Slowly, she approached the stranger. The little boy’s shoulders were shaking, so she assumed he was crying.

“Hey, little fella, what’s the matter?”, she asked, not really thinking she’d get an answer. “Why are you crying? Are you lost?”

The boy reacted to the sound of her voice and looked up. His swollen eyes showed he’s been crying for some time, and they expressed some kind of sadness. She didn’t know what to do, but she just felt she couldn’t leave him there.

“Look…I don’t know what happened to you or if whatever I’m gonna say is gonna work for something, but”, she began, “things will get better. How do I know? Well…I don’t.”, she laughed in a silly way.

The boy kept looking at her with his puppy eyes.

“You can be sure it’s not the end. If it was you’d be happy. Sometimes it might seem like it’s the end of the line, there’s no way to go anymore, but there’s always a light. It may not be visible at first, but if you look for it I’m pretty sure you’re gonna find it! You’re young, there’s still a lot of new roads for you to find and run. Don’t give up.”

He stopped crying, and she felt relieved that maybe her words did that.

“First of all, you gotta believe in yourself. You gotta like who you are, ‘cause that’s what really matters: how YOU feel about yourself, not what others think. Then you can raise your head and proudly say ‘I can do whatever! I’m strong! You can’t beat me!’ and keep living your life. I know it’s hard, specially when you have many scars, but it’s not impossible.”

A shy smile grew on his face.

“So…wipe away these tears, stand up and look to the horizon.”

She helped him get up. The boy cleaned his face with the back of his hand and took a deep breath. He looked at her and a big smile appeared on his lips. She smiled back.

“The future’s right there, right around the corner waiting for you to greet it with this beautiful soul of yours.”

He nodded excited.

“All you gotta do is take the first step. Are you ready?”

The little boy took a step forward and, with renewed strength, began walking alongside his new companion: the girl named Hope.

A silly little story.

It’s more like a thing for me to remember and stay strong no matter what’s going on.

Long time I don’t write here…sorry.

I can’t promise I will be back a lot, but I will try.

Hope you have a wonderful year!

Kiss

Posted: 2012.Novembro.6. in Love
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You came wearing a coat and a scarf that covered your mouth and nose. You hugged me tight and looked at me.

After a while there I asked blushing “You’re not gonna give me a kiss?”.

You smiled sadly “Sorry…I’m sick.”

When you turned around I quickly held your hand and you looked back.

“Awn…don’t make that face. There’s no way to resist that…”, you said playful.

Then you pulled me closer, uncovered your mouth and gave me a kiss. A long and passionate kiss.

“Don’t blame me if you get sick, you know.”, you hugged me.

“It’s worth it!”

So you held my hand and we went walking down the street, talking about our day.

Playful Morning

Posted: 2012.Junho.28. in Contos, Love
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O sol da manhã invadiu o quarto, iluminando a mesa cheia de papéis e o notebook ainda ligado, as roupas espalhadas pelo chão e o despertador, que gritava impiedosamente. Desliguei-o rapidamente, abri os olhos e, enquanto me acostumava com a claridade, virei-me, escapando da luz que me cegava.

Sorri ao ver que dormia tranquilamente ao meu lado. Fiquei um tempo admirando seu rosto, tão perfeitamente belo. Mesmo depois de tanto tempo juntos, ainda não acreditava em como tinha sorte de ter alguém como você em minha vida. Apoiei-me em um braço, aproximei-me e dei-lhe um beijo no rosto. Você se mexeu, fazendo seus típicos resmungos matutinos. Adorava ouvi-los.

Lentamente, abriu os olhos. “Bom dia”, você disse, ainda se acostumando à luminosidade e deixando escapar um bocejo.

Meus lábios encontraram os seus por breves, mas estonteantes segundos.

“Bom dia”, eu respondi.

Coloquei meus braços ao seu redor. Você segurou minha mão, dando-lhe mordidas brincalhonas, como sempre fizera. Abracei-lhe mais forte para impedir que fugisse do meu ataque de cócegas, mas o feitiço virou contra o feiticeiro e quem acabou sendo surpreendido fui eu.

Você sorriu divertidamente. Golpe baixo. Nada ganhava daquele sorriso.

“Precisamos levantar…”, você disse depois de me dar um beijo.

“É?”, respondi, abraçando-lhe novamente.

“Hm…acho que podemos ficar aqui por mais um tempo”, você riu, aconchegando-se em meus braços.

Sorri de volta. Ficamos ali, abraçados, conversando, brincando, até adormecermos novamente.

Estávamos presos naquela escura e fria caverna. Talvez aquela viagem não tivesse sido uma boa ideia, no fim…

Você se sentou na areia, abraçando os joelhos, tremendo de frio – ou medo, talvez. A chuva aumentava a cada minuto, não dando sinais de que iria para tão cedo.

“Parece que vamos ficar aqui por um tempo…”, eu disse, tentando quebrar o silêncio que existia entre nós. Como não obtive resposta, continuei “Mas poderia ser pior, não é? Você poderia estar aqui com o Shima-kun.”, brinquei.

Você riu, e isso me acalmou um pouco.

Sentei-me ao seu lado e segurei sua mão, gelada e trêmula, tentando esquenta-la. Não que fosse adiantar muita coisa, já que as minhas também estavam frias.

Sem pensar muito, coloquei meus braços ao seu redor, para que nos mantivessemos um pouco mais aquecidos, e quando você recostou sua cabeça no meu ombro, sem perceber, um sorriso se desenhou em meu rosto. Você se aproximou um pouco mais e suspirou.

“Confortável?”, falei, novamente sem pensar.

“Muito.”, respondeu depois de rir timidamente.

Depois de um tempo, percebi que você adormeceu. Fiquei um tempo olhando seu rosto, e pensei que se você acordasse naquele momento iria achar aquilo muito estranho. Então desviei o olhar, mas logo voltei ao ponto de partida. Havia algo em você que me atraía de uma forma inexplicável. Não apenas sua aparência, mas o modo como falava, como via o mundo, como interagia com as pessoas…tudo em você era misteriosamente apaixonante…

Aquela era a primeira vez que estava tão perto de você. Não queria que acabasse. Queria ficar ali, naquele abraço, para sempre, mesmo que isso significasse ficar preso ali. Pensei isso, mas percebi o quão egoísta e idiota aquilo soava.

Eu estava feliz. De verdade. Não por estar preso em uma caverna no meio de sei-lá-onde, com frio e cansado (não tem como ficar feliz com isso), mas por estar preso em uma caverna no meio de sei-lá-onde com você. Eu sabia que depois que saíssemos dali, tudo voltaria ao normal, por isso queria aproveitar aquele momento.

Acabei adormecendo, e só acordei quando a luz do sol atingiu meu rosto, ofuscando minha visão quando tentei abrir os olhos. Olhei para o lado, esquivando-me daquela armadilha e não pude deixar de sorrir ao ver você, ainda dormindo.

Por algum motivo, dei-lhe um beijo na bochecha. Aparentemente, meu cérebro achou que isso seria muito interessante. Você se mexeu, abriu os olhos lentamente e se endireitou. Tentei agir como se nada tivesse acontecido, e não sei se você resolveu fazer o mesmo, mas apenas sorriu e apontou para fora.

“Parece que já podemos voltar!”, exclamou, se levantando.

Como eu imaginava. No momento em que a tempestade fosse embora, levaria consigo aquele momento…

Caminhamos para fora. O sol iluminava a areia dourada, as ondas quebravam gentilmente na praia, as nuvens pareciam dançar no céu azul. Voltamos para a pousada e fomos recebidos pelos nossos amigos com uma mistura de alegria e preocupação, e levamos uma bronca da Nana-san.

“Vocês sabem o quão preocupada eu fiquei? Vocês poderiam ter se machucado! Ou morrido! Vocês não podem sair correndo desse jeito! Nunca mais façam algo tão irresponsável!!! Prometam!!!”

Passamos nosso último dia da viagem presos naquela caverna. Se eu estivesse com qualquer outra pessoa, diria que foi um desperdício.

Voltamos para o quarto para arrumarmos as malas. Quando terminei, sentei-me na beirada da janela, sentindo o vento bagunçar meus cabelos e o sol esquentar minhas mãos.

“Yo!”, ouvi alguém chamar, e quase cai para frente quando senti cócegas.

Você me olhava rindo.

“Se eu tivesse caído a culpa seria toda sua!”, brinquei, já que estávamos no primeiro andar da casa.

“Me desculpa!”, você retribuiu a brincadeira e se sentou do meu lado “Apesar de tudo que aconteceu, me diverti muito nessa viagem!”

Apenas sorri e concordei com a cabeça.

“Ne…aquela tempestade nos pegou desprevenidos. Se eu soubesse que ela viria, não teria corrido.”

Senti uma pontada no peito. Não sei porque criei expectativas. Era óbvio que você não tinha gostado de ficar naquele lugar…

“Arigatou!”

Fiquei em silêncio, porque não sabia sobre o que você falava. Parece que você entendeu minha expressão de dúvida.

“Por ter me acalmado e não me deixado morrer.”, você riu.

“Ah…fiz o que tinha de fazer ne. Só estou feliz que você esteja bem.”

Ficamos em silêncio.

“Se…”, você quebrou o silêncio “…eu tivesse que passar por aquilo de novo, não mudaria nada.”

Eu ri, mas depois pensei melhor no que você havia dito.

“O que você…”, comecei, mas parei quando, repentinamente, você me deu um beijo na bochecha.

“Ei! Peguem suas coisas! Vamos partir daqui a pouco!”, Nana chamava ao longe.

“Agora estamos quites!”, você disse rindo enquanto corria para a frente da casa.

Eu estava paralisado. Não só pelo beijo, mas também pelas suas últimas palavras. Fui invadido por uma felicidade sem tamanho e comecei a sorrir.

“Não vou chamar de novo! Se eu tiver que ir até aí, você morre!”

Olhei mais uma vez para o céu azul antes de correr para o carro com um sorriso bobo estampado no rosto.

Aquele foi o começo de algo que mudaria minha vida completamente…

Todos estavam reunidos no pátio, ouvindo o discurso de Kawahara-sensei.

“Eh…e com isso damos início às férias de verão.”

Gritos de alegria explodiram por todos os lados.

Minami estava sentada conversando com Haruna e Tomomi.

“Mii-chan, olha.”, Tomomi disse apontando para Kaname que acabara de passar por elas.

O garoto sentiu olhares sobre ele, mas foi apressado sentar-se em um banco. De onde estavam, as três só conseguiam ver as costas do jovem, mas percebiam que parecia incomodado.

“Parece que ele tá sentindo um peso na consciência, né?”, brincou Tomomi.

“Por que não vai falar com ele, Mii-chan?”, sugeriu Haruna.

Minami não disse nada, só continuou olhando para Kaname. Respirou fundo e, quando ia se levantar, surpreendeu-se ao ve-lo levantar também. Sentou-se novamente e esperou para ver o que ele iria fazer.

“Oh! Ele tá vindo pra cá!”

Haruna e Tomomi fingiram que não estavam nem aí [olharam para cima com cara de “nem sei o que tá acontecendo]. Kaname se aproximou do grupo.

“Eh…Minami-san…”

“Quer alguma coisa?”, perguntou Tomomi.

“Eu…eu…só…”

“Se não é nada–”

“Gomen, Minami!”, ele finalmente gritou.

Haruna e Tomomi se entreolharam e deram uma cotovelada nada sutil em Minami.

“Gomen, ne…Eu…eu não sei por que eu falei aquelas coisas…acho que é só um jeito de me proteger…”

Minami continuou ignorando.

“Ah! Minami-san, como pedido de desculpas, deixe-me mostrar o meu lugar preferido aqui na cidade!”

“…”

“É realmente bonito! Tenho certeza que você vai gostar!”

“Obrigada, mas–“, Minami foi interrompida pelas mãos de Haruna.

“É claro que ela vai!”, disse, empurrando a amiga e o garoto para fora da escola.

“Haruna! Me solta!!!”

“Divirtam-se e não ouse voltar, Minami! Jya ne!”

A porta se fechou.

“Haruna…”

“Gomen…de verdade…”

“Olha só. Parece que os papéis se inverteram!”, ela disse com um sorriso.

“Eh?”

“Então, nós vamos ou não?”

“Maji?”

“Bom…aparentemente não posso voltar, a não ser que queira entrar em coma, então é a única opção…”

Kaname riu. Minami não percebeu, mas também sorriu.

“Ikuze!”

Os dois subiram em suas bicicletas e partiram.

Pedalaram pela cidade até alcançarem uma colina. Durante a subida, Minami sentia a gentil brisa acariciar seu rosto, enquanto ouvia o canto de pássaros e sentia o aroma das flores. Olhou para cima e viu a luz do sol por entre as árvores. Não pôde evitar um sorriso.

Pararam em frente a uma grande pedra. Desceram das bicicletas e começaram a escalar.

“Você não disse nada sobre escalar!!!”

“Não se preocupe, vai valer a pena!”

Continuaram subindo até chegarem ao topo. Minami olhou para suas roupas. Todas sujas de terra e suor.

“Minha mãe vai me matar quando vir isso…”

“Vamos!”

Minami seguiu o garoto por mais alguns metros. Em certo ponto da caminhada, teve que cobrir os olhos com as mãos por causa da luz do sol, que a atingiu de repente.

“Contemple!”, ouviu-o falar.

Aos poucos, abriu os olhos e se acostumou com a claridade.

“Ah! Suteki!!!”, exclamou

“Bem-vinda ao meu jardim secreto!”

Minami não conseguiu falar mais nada, apenas continuou a olhar aquele maravilhoso lugar.

Uma grande clareira, cercada por grandes árvores coloridas. Próximo de onde estava, um pequeno lago brilhava sob a luz do sol e um pouco mais a frente, depois de um emaranhado de arbustos, o grande oceano podia ser visto em toda sua majestade.

Minami não conseguia parar de sorrir. Kaname sentou-se em um bloco de pedra que servia de banco, acompanhado da jovem.

“Descobri esse lugar quando fugi de casa.”

“Fugiu?”

“Meus pais estavam sempre brigando e eu não queria mais ouvir aquilo. Saí correndo e vim parar aqui.”

“Então…você morou por aqui?”

“É. Mas tive que me mudar. Depois do divórcio, meus pais me disseram para escolher com quem queria morar. Eu disse que se não fosse com os dois, não ficaria com nenhum. Aí, corri pra casa da baa-chan, que é onde estou agora. Não sei se foi a coisa certa a se fazer. Só queria que nada disso tivesse acontecido…”

“Ne…gomen.”

“Por quê?”

“Eu te julguei mal…achei que era um daqueles riquinhos de nariz empinado…”

“É, já ouvi essa muitas vezes…”

“Arigatou.”

” ? ”

“Por me mostrar esse lugar. Parece que quando estou aqui, todos os meus problemas desaparecem.”

“Eu senti saudades. Fiquei fora por um bom tempo. Sabe, nuca contei sobre esse lugar a ninguém.”

“Sério? O que te levou a mostrar para mim?”

“…shiranai.”

Conversaram por um longo tempo, e quando perceberam o sol já estava se pondo.

Os dias se passaram, e Kaname se enturmava cada vez mais com os colegas de classe, saindo para karaokês, parques de diversão e para a casa de praia de Yusuke.

Logo, as férias chegaram ao fim…

“Eh…minna-san…hoje recomeçamos as aulas, mas…eh…temos de nos despedir de Nakagawa-san. Como havia dito, ele só ficaria conosco até as férias de verão acabarem. Por favor, Nakagawa-san, se tiver algo a dizer.”

Kaname deu um passo para frente e olhou para a turma.

“Arigatou ne, minna! Graças a vocês, pude me divertir bastante nesses meses. Fiquei muito feliz de conhecer todos. Arigatou!”

Quando ele terminou, todos levantaram para se despedir do colega. Minami olhou aquela cena com um certo aperto no coração.

“Por que estou me sentindo assim?”, perguntou a si mesma.

Kaname se aproximou da jovem, que olhou para ele com um pequeno sorriso triste em seus lábios.

“Arigatou, Minami-san. Sayonara.”, ele disse e foi embora sem olhar para trás.

“Sayo…nara.”

“Ne…Mii-chan…está tudo bem assim?”, perguntou Mari.

“Eh?”

“Deixar ele ir sem dizer nada.”

“Do que vocês estão falando? Eu disse sayonara.”

“Mii-chan, para. Você sabe do que estamos falando.”, continuou Tomomi.

“Não, eu não sei! Querem parar de fingir que sabem sobre o que eu sinto!”

“Tudo bem. Não vamos mais falar nada. Faça o que quiser, mas não vá se arrepender depois.”, Haruna disse.

As três saíram da sala. Minami olhou pela janela e respirou fundo.

“Ne…será que fomos muito duras com ela?”, perguntou Tomomi.

“Iie. Ela é forte. Além disso, sabe exatamente o que seu coração sente.”, disse Mari.

De repente, um vulto passou por elas como um furacão.

“EH? O que foi isso?”, assustou-se Haruna.

“愛 [Ai]”, riu Mari.

Pelas ruas da cidade, um vulto passava veloz por entre as pessoas.

Com todas as suas forças Minami sorria enquanto pedalava rumo ao topo da colina. Quanto mais alto, mais o vento soprava, forte e gelado. Mesmo assim, a jovem não fraquejava, continuava a subida, determinada. Mais determinada do que em qualquer outro momento de sua vida.

Se isto que sinto é amor, vou gritar do fundo dos meus pulmões.

Arigatou, minna. Vocês me fizeram abrir os olhos.

Finalmente percebi meus verdadeiros setimentos.

Mesmo que algo ruim aconteça, não quero me arrepender de nada.

Quero vê-lo. Quero muito vê-lo!

Neste momento, quero vê-lo mais do que qualquer coisa.

Minami pedalou e escalou, determinada, mas com medo de ser tarde demais.

Correu por entre as árvores e chegou ao jardim.

“Kaname…”

A lua começara a surgir no céu, e o coração da jovem estava se despedaçando lentamente. Caminhou para fora da clareira, onde podia ver o oceano, iluminado pela luz prateada. Sentou-se no banco de pedra e começou a chorar.

“Kaname…”

“Por que está chorando?”

“Por que eu demorei demais para perceber que–“

Minami levantou-se, assustada e feliz ao mesmo tempo.

“Perceber o quê?”

“大好き! [daisuki!]”, ela gritou “大好きだよ! [daisukidayo!]”

Kaname sorriu e a abraçou.

“Mesmo que não sinta o mesmo por mim, eu–“

“僕は君が好き. [Boku wa kimi ga suki.]”

“Eh?”

Kaname deu um sorriso envergonhado.

“Não me faz repetir, por favor. Eu não vou conseguir repetir agora.”

Minami riu. Kaname se aproximou e beijou-a. Sorriram e olharam para a lua, que parecia mais brilhante do que antes.

Prometa que vai voltar…

Um ano se passou…

“Eh…hoje, oficialmente, reiniciamos as aulas. Primeiramente…”

Minami estava ouvindo Kawahara-sensei quando ouviu Haruna a chamar.

“Mii-chan. Mite!”, a jovem disse, apontando para o jardim.

Minami olhou e sorriu. Levantou-se e correu para a porta.

“Oh! Minegishi-san, onde você pensa que vai?!!!”, gritou Kawahara-sensei.

Mas a garota não ouviu. Não ouviu mais nada, apenas uma alegre música em sua cabeça.

Ao chegar no jardim, correu para a cerejeira onde vira Kaname, mas ele não estava ali. No lugar, encontrou apenas um bilhete.

僕たちの秘密 [Bokutachi no Himitsu]

“Minegishi-san! Volte já para a sala!”, Kawahara-sensei gritava pela janela.

Minami não hesitou. Subiu em sua bicicleta e pedalou o mais rápido que conseguiu em direção à colina com um único pensamento:

“合いたかった!”

Minna-san!

Acabou! Meu primeiro texto baseado em uma música!

Pelo que eu sei, Aitakatta significa quero te ver, mas não sei se tá certo…

De qualquer forma, espero que tenham gostado! Às vezes acho que ficou fraco…

Mas eu posso melhorar, né! Ainda vou poder escrever muitos!

Jya ne!

Minegishi Minami

Kojima Haruna

Shinoda Mariko

Itano Tomomi

Hello, World! I’m Alive!

Posted: 2010.Abril.17. in Contos, Meaningful Thoughts
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Correndo pelo extenso campo, ela sorri.

Não estava brincando, não estava com alguém, apenas sorria.

Sorria, pulava, caía, rolava.

Voava com o vento, cantava com os pássaros, conversava consigo mesma.

Olhou para o céu. O azul celeste estava sendo encoberto por nuvens escuras.

Acha que isso a incomodou? Nem um pouco.

Continuou correndo com o enorme sorriso estampado no rosto.

A água começou a cair lentamente em seu rosto. Fria, refrescante.

Logo, a chuva caiu sem mais delongas, molhando a grama, molhando a garota, fazendo crescer ainda mais a felicidade.

Pulou nas poças de lama, escorregou, levantou, sorriu e voltou a correr.

Quando voltou para casa, sua mãe começou a gritar com ela.

A garota apenas sorriu carinhosamente e abraçou-a.

Por um instante a mulher ficou sem saber o que estava acontecendo, mas depois percebeu o que era aquele sentimento.

As duas se abraçaram, felizes.

Felizes pela vida, por existirem nesse mundo.

☃ Quando tudo parecer não ter valor, lembre-se de que você tem a sorte de estar vivo, de poder desfrutar das belas reviravoltas desse imenso mundo. Estar vivo é o maior presente que nos foi concebido. Vamos aproveitar da melhor maneira possível!

☪ Faça o que puder para alegrar a si e aos que te rodeiam. Tenha uma vida alegre. Ria ao invés de chorar, cante quando estiver com raiva. A dor é um mal necessário, pois com ela aprendemos a crescer e melhorar.

Sorria. Pois um simples sorriso pode mudar o dia de alguém.

então, o que acham? Vamos sorrir?

Um sorriso, uma palavra de amor, uma palavra de incentivo…

Faça algo para mudar o dia de alguém!

Sayo! Até algum outro dia!